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A KUKA não apenas fornece tecnologias robóticas ao ramo médico, mas também mantém uma estreita cooperação com universidades e institutos de pesquisa. Assim surgiram projetos exclusivos e pioneiros.
Soluções inovadoras e criativas tornam a tecnologia médica um campo empolgante na pesquisa tecnológica. Para isso, as cooperações são importantes impulsionadores de inovação. É por isso que apoiamos projetos relacionados à robótica médica e, junto com nossos parceiros da ciência e pesquisa, proporcionamos novas tecnologias-chave neste mercado em crescimento.
Para dar mais espaço a novas ideias sobre tecnologias baseadas em robôs, foi criado o KUKA Innovation Award. Todos os anos a KUKA apresenta um determinado tema, sobre o qual desenvolvedores, graduandos, equipes de pesquisa e start-ups apresentam as suas ideias.
Dessa forma também surgiram soluções tecnológicas únicas na robótica médica e impulsionada por IA, algumas das quais já encontraram o caminho em clínicas e consultórios médicos.
A equipe da BEC Robotics está desenvolvendo um sistema de assistência robótica com suporte de imagem e rastreamento para intervenções precisas na coluna vertebral. O maior desafio é a proximidade com a medula espinhal, que abriga um alto risco de lesão. O sistema oferece alta precisão e reduz a probabilidade de lesões. As aplicações incluem a remoção de tumores e a inserção de parafusos pediculares para estabilizar a coluna vertebral.
Atualmente, os robôs em cirurgia ortopédica têm funções limitadas. A equipe canadense SERA, da Universidade de Waterloo, está desenvolvendo um assistente robótico colaborativo multitarefa. Essa abordagem divide os fluxos de trabalho típicos em módulos com ferramentas associadas que podem ser personalizadas de acordo com as necessidades de um procedimento cirúrgico.
Há falta de pessoal no setor médico e, por isso, não existe uma campanha de triagem por ultrassom. A equipe italiana AUROVAS, da Universidade de Ferrara, está desenvolvendo um sistema robótico autônomo que realiza procedimentos padronizados de ultrassom e identifica indicadores vasculares relevantes. A inteligência artificial processa as imagens de ultrassom para segmentar as estruturas vasculares e fornecer indicadores. O sistema reconhece aneurismas da aorta abdominal, estima a pressão venosa central e detecta trombose venosa profunda.
A colocação de parafusos pediculares (PSP) estabiliza a coluna vertebral durante a cirurgia. A equipe ULTRATOPIA da KU Leuven e do Hospital de Zurique usa sistemas colaborativos multirrobóticos com imagens não radiativas para melhorar a precisão da colocação do PSP. Um braço robótico com uma sonda de ultrassom monitora outro braço robótico de perfuração para aumentar a precisão, reduzir os erros de registro e levar em conta os movimentos fisiológicos.
Os scanners de RM convencionais oferecem excelente qualidade de imagem, mas são caros e, portanto, menos comuns. A tecnologia de RM de baixo campo permite soluções de diagnóstico econômicas. A EndoSurge, uma spin-off do Instituto Max Planck, está desenvolvendo o HERMIS, o primeiro scanner de RM portátil e robótico do mundo para diagnósticos versáteis, para resolver esses problemas.
Uma equipe interdisciplinar da start-up australiana Inventia Life Science concorreu com o seu robô Ligō, uma nova plataforma de bioimpressão 3D. Esta imprime gotículas minúsculas com células da pele do paciente diretamente na ferida durante a cirurgia, para assim melhorar a cura funcional do tecido da pele após lesões agudas da pele, como queimaduras extensas.
A equipe AROKI do HCIT, IIT Madras, na Índia, iniciou com um projeto para a saúde materna. A sua plataforma integra o LBR Med, para melhorar substancialmente a qualidade no atendimento de grávidas e mães. Com a sua solução robótica deve ser possível o escaneamento autônomo, a reconstrução por ultrassom 3D e a telecirurgia.
Os pesquisadores da Vrije Univeriteit Brussel desenvolveram um dispositivo de reabilitação, que utiliza o LBR Med em combinação com uma interface física sensorial suave. Outros sensores multimodais integrados devem possibilitar níveis adicionais de segurança e conforto.
Um robô, que implanta interfaces neuronais no cérebro – desenvolvido pela equipe cortEXplore da Áustria. Para isso, o robô baseado no LBR Med deve se orientar no plano cirúrgico e inserir microeletrodos.
A equipe do National Center of Robotics se ocupou com a remoção de pelos mais rápida e precisa através de raios laser. O SAHARRA desenvolvido por eles (Semi-Autonomous Hair Removal Robot Assistant) deve acelerar a aplicação na área da cirurgia estética.
A equipe da Universidade de Hamburgo respondeu ao desafio que surge na introdução de agulhas em tratamentos minimamente invasivos. A introdução é dificultada por deformações no tecido mole e uma flexão da agulha. Eles desenvolveram a agulha inteligente CoNeeBot, com a qual o médico "sente" o tecido e pode posicionar a agulha de forma mais precisa.
A equipe dos EUA desenvolveu, com o seu RAOCT, um robô que deve realizar exames oculares complexos de forma autônoma. Dessa forma, o tomógrafo baseado em robô poderia não apenas assistir em clínicas oculares, mas também em consultórios médicos gerais ou em outras localidades, uma vez que não é mais necessária uma expertise técnica para a condição.
A equipe chinesa trabalhou em uma solução para facilitar a cirurgia dispendiosa, difícil e arriscada em uma displasia do quadril. Com uma serra precisa e um robô, que executa os movimentos, o SpheriObot é um dispositivo médico que pode aumentar a precisão durante a cirurgia e reduzir o risco de traumatismo cirúrgico.
A equipe RoboFORCE desenvolveu uma solução altamente inovadora para a área da saúde, para tornar as colonoscopias para a prevenção de câncer mais seguras, menos dolorosas e menos dispendiosas. A equipe de pesquisadores de Leeds, Vanderbilt e Turim forneceu para isso uma plataforma de robô com uma cápsula magnética que, graças ao acoplamento magnético com um imã externo em um LBR Med, pode navegar pelo intestino. Com isso, o risco de perfuração é reduzido drasticamente. Um sistema Vision, bem como a criação de um mapa 3D externo do paciente, tornam o procedimento ainda mais seguro e eficaz.
A tecnologia desenvolvida pela equipe RoboFORCE foi licenciada para o desenvolvimento e comercialização para a Atlas Endoscopy.
A equipe do laboratório 2AI para inteligência artificial aplicada desenvolveu o equipamento laser apoiado por robô LaserNAVI para o tratamento de lesões vasculares nas pernas. Ele deve detectar automaticamente as veias doentes e melhorar significativamente a condução a laser, que normalmente ocorre a olho nu.
Como as intervenções cirúrgicas na neurocirurgia podem se tornar mais seguras e breves? A equipe da Universidade de Zagreb desenvolveu um sistema robótico interativo, que deve apoiar o cirurgião já na preparação. Com métodos de controle táteis e visuais, o iRONNA destina-se a aumentar a segurança durante a operação. Hoje, a start-up está ativa sob o nome de Ronna Medical.
Robôs podem ser auxiliares aliviadores – não apenas em intervenções médicas complexas, mas, sobretudo, também na área de bem-estar, como mostra a start-up Capsix Robotics. A equipe de Lyon desenvolveu com o iYU Pro um robô de massagem, que se adapta às costas individuais com a ajuda de sensores.
O RobUST baseado no LBR Med é um dispositivo médico para o tratamento de microfraturas na coluna vertebral. O objetivo da equipe de Munique era tornar o atual processo de tratamento mais preciso, mais fácil de usar e mais eficiente com o robô e um óculos de realidade aumentada (Augmented Reality).
