A situação inicial
O Deutsches Zentrum für Luft- und Raumfahrt e.V. (DLR) [Centro Aeroespacial Alemão] tem como objetivo desenvolver tecnologias de produção eficientes para componentes PRFC. Em uma nova linha de produção de 45 metros de comprimento são produzidos componentes PRFC – por exemplo, frames aeronáuticos – de forma totalmente automatizada. Produzir componentes de PRFC para aviões ainda é muito caro e envolve um elevado dispêndio manual. O DLR, como pura instituição de pesquisa, quer mudar isso para futuras gerações de aviões.
PRFC é leve e estável, porém, os elevados requisitos dos construtores de aviões somente são atingidos se todo o fluxo de processo e, consequentemente, a qualidade, for reproduzível. Pois, ao contrário do alumínio, o PRFC pode ser de qualidade muito variada quando, por exemplo, as fibras não estiverem alinhadas de forma ideal ou, devido a arestas de corte, entrar umidade no composto. Além disso, eventuais danos mecânicos no material não são visíveis de fora. Portanto, é necessária máxima precisão durante a fabricação.
O sistema deve ser flexível, pois trata-se de pedidos de pesquisa e não de uma produção seriada real. Foi de suma importância, tanto para o conceito de sistema como também para a programação, ter a maior liberdade possível. As trocas de ferramentas devem funcionar de forma rápida e simples, também a programação dos robôs deve ser intuitiva. Os estudantes devem estar em condições de realizar novas funções/produtos no sistema após uma curta fase de aprendizado. Isso também é relevante no uso prático, pois um avião comercial de tamanho médio dispõe de cerca de 140 segmentos de frames, entre os quais praticamente não há dois iguais.
Após este passo de trabalho de moldagem o pré-moldado consolidado é transferido pelo robô de sequenciamento para a ferramenta da próxima estação de rebordamento fino. O robô de sequenciamento move-se ao longo de um eixo linear vertical, de modo que há máxima liberdade de movimento no pavilhão. O robô une as respectivas estações de processo. A programação da trajetória do respectivo robô ocorre offline com base nos dados CAD do componente e no software de programação de trajetória fastCURVE da empresa Cenit. Através de uma interface correspondente a unidade de comando Reis ROBOTstarV possibilita uma trajetória flutuante, muito exata, uma vez que ela não é apenas programada como um "polígono", de ponto a ponto. Assim uma trajetória programada também pode ser deslocada posteriormente em um determinado valor.
A programação de trajetória do respectivo robô ocorre offline com base nos dados CAD do componente e um software de programação de trajetória. Através de uma interface correspondente a unidade de comando KRC ROBOTstar possibilita uma trajetória flutuante, muito exata. Assim uma trajetória programada também pode ser deslocada posteriormente em um determinado valor. Através da escolha da ferramenta de corte ideal é possível cortar com muita precisão com uma faca ultrassom, sem afetar o material em volta.